domingo, 20 de novembro de 2011

LETTES ( wikcinario wiki wik dicionario wikdicionario wikipedia infopeodia )


Gianecchini sabe que vai morrer
A profecia toca trombeta
no timbre da voz
e a vida canta a poesia lírica-idílica
para oboé soprar em ritmo e melodia
que atesta a norma etária
escrita em geóglifos na tez
que desenha em geometria euclidiana-cartesiana
uma pista para a fisiologia
transmitindo a idade fisiológica
em camadas geológicas
geografadas-geoglifadas em pele de arminho
que pode ser lida em semiologia
grafada de pergaminho a papiro

Porém o anjo-pelo-oboé
a soprar moinhos de ventos e eventos
de dentro para fora de mim
diz que eu não não sei mais
nem quero saber
onde passa à meia-noite
o anjo da morte

O sabor da morte é improvável
e o provável cientificamente
estatisticamente
melancolicamente
é vaidade, Fábio
e quiçá cólica
- colite!

( Ah!, Fábio!, :
há um Fábio
(há-havia
não mais há
-agora é ó!:
ó de Nossa Senhora do Ó,
ó Nossa Senhora do Ó;
ora-pro-nobis )

numa asa de anum
num célebre soneto
da possível lavra de Gregório de Matos
(poeta dos esgares para cagares )
o qual "qual" o anum
preto-no-branco
tracejava o preto-no-branco
pintava o sete
em preto-e-branco
numa fotografia "luminosa"
- luminosa-em-iluminismo
galopante-filosofante-resfolegante!...:
opa-upa cavalo baio :
para!
antes que defeques
em escatologia apocalíptica

( O anum preto
é de um negro retinto
"como" o "colmo" no cabelo
da mulher bela
encaracolada em negras madeixas
tipo ameixas
que estudam morcegos
e filósofos-poetas
pelo sistema comum aos vegetais
que anima os animais
com alma cristã
ou pagã na alma-de-gato
a assomar nas planícies
Já o branco...
o anu-branco não é branco
mas não passa em branco
- não sei eu
o que se entenda por isso
de pássaro passar em branco-brando
no bando do léxico
e das tintas-à-pastel
ao viajar ileso
volante-adejante
pelos olhos ingênuos
de um menino que admira o voo
ama o anum
quer seja
anu-preto ou anum branco
- O negro da noite
0 não-branco na casa do xadrez
para mestre enxadrista
que joga preto-no-branco
mexe peças pretas e brancas
- enquanto o anum no bando
anu-preto ou anu-não-branco
vai chilreando
A chilrear )

Ama o anum ao menino
preto-no-branco
"qual" o jogo de xadrez
do claro-escuro à Caravaggio
no couro do corpo pintado
do-dia-e-da-noite
exposto no tabuleiro vital
- "consubstanciado"!
em anum-preto-ou-passado-pássaro-em-branco
o "qual" pia ou gorjeia
tal "qual" o Predicador
asseverava furibundo :
- pois "tudo é vanidade!"
não só no Eclesiastes
mas também em outras hastes
mais dadas ao vegetal
no pensar-práxis-vegetal
do sistema nervoso vegetativo
( putativo na lei penal )
- que é a vida
em inteligência vegetal
calcada no mineral
outrossim em sais minerais
e ais
muitos ais
- ai-jesus!
que o homem
é sujeito a dores
sujeito-com-dores
e a vida um doer
um suplício
a supliciar e a suplicar
pela vinda do homem das dores
- também denominado de Messias
consoante soe a fonte
judaica ou cristã... )

Eu sabia
até alguns dias
andados para trás
ao modo dos antípodas
que ia morrer
estava morrendo
arfando
buscando o ar rarefeito
para peito estufar
subindo Monte Everest
arfante...

Mas já me esqueci da morte
já a olvidei deveras
e penso e creio até
que vão inventar a imortalidade
se não já a inventaram
e Elvis Presley não morreu!!!!
Bella Chagall também não
está viva em retrato pintado por Chagall )...:

- porém tudo aquilo em não creio
incréu que sou
cético-em-ego
ególatra
demuda-me em crédulo
com uma credulidade infantil-senil
quando me deparo
com o medo da morte escura

sempre a caminho
negra pérola incrustada
no carvão e na hulha
montada num cavalo negro
ou a tremeluzir no diamante da vida
preclaro
do recém-nascido
todavia vindo por via negra
antes de nascer
o sol e o bebê
ou a lâmpada-lambda de Aladim-Edison

- Creio
não em deuses padres ou padrastos
que são trastes
estorvos à liberdade individual
fontes de políticas e políticos
- Creio
e meu credo é este
conquanto todo molhado em sarcasmos :
- que vão inventar
a vida eterna
ou nadificação do tempo
antes que eu
apague em ego
e me retire do ego-corporificado
baixe à zona escura
à sombra d morte
onde estava-não-estava
antes da vida
antes do ser
vir-a-ser em natal
- antes da natividade
me por em presépio
sendo o foco de interesse geral
- porquanto menino-jesus fui!...
e fui!

Sei no íntimo
que ficarei
para os ritos perpétuos da egolatria
perpetuados pela medicina...
nossa senhora do perpétuo socorro!
que alonga a vida
pelo oblongo que curva a eternidade
na forma de longitudinal tempo cilíndrico
que alonga-oblonga e assim ganha mais tempo
no espaço vivo em motores
e almas são motores
cantores no ar
que sopra seu som
em oboés para anjos
os quais existem enquanto ruído de motor
ruidosos no ar
em conflito com os movimentos físicos-corporais
do motor em bate-bielas e toca pistão
e do anjo melódico
soprando o pistão
nos instrumentos musicais com pistão
soprados por anjos na boca do músico
ou no calor do motor Otto
em ciclo Otto
no vasto campo da termodinâmica
e outros ritos da física
- ciência do motor
o "qual" é o espaço
( o espaço é o motor! )
criador do tempo
nos embates conflitantes de frio versus calor
fogo-água-apagou
( há uma pomba que o fogo-apagou!
em onomatopeia )
força-inercia
( centrípeta ou centrífuga força )
e tantas energias
que habilitam o tempo
para funções dadas em língua-linguagem matemática-algébrica
- o código mensageiro (anjo) do tempo-espaço
que não é eterno
( o eterno é símbolo-signo
para a antítese do tempo
nadidade filosófica posta
no ser ou verbo que a mente humana dá
põe em dados
colhidos pelos sentidos pescadores
que levam tais peixes ao pensar
- um pescar nada
clínica ou um inclinar sobre o nada
e somente assim ser
não sendo
senão paradoxo )

Ah! flor-de-lis
que me lis-lê-junto-a-florípedes
e se enflora-enfuna toda
em umbela-caravela
- com a vela de cara para o vento
e a vela padrão posta nas cefeidas
assim aproando :
Bela é a umbela...
Bella Chagall!...,
não é?!

Era morte
o que eu (tu) não era(s)
não fora em nenhuma Era
- nem em Era geológica em ego,
antes da vida?!...

Qual o parâmetro
para definir morte?
E vida e Buda
no Zen budismo...?!...

Contudo
Marconi morreu...
voltou ao breu
ao carvão-carbono e equação primordial
antes do delta-do-pensamento mineral-vegetal
- à grande noite mais escura e temida
que trevos nas trevas
- às trevas-entrelaçados-com-trevos
daqueles que nem nascituros foram...
ao esquecimento letárgico...
- ao fatídico mergulho
nas águas do rio Lettes!
( A parte recíproca dos sonhos germinados
e geminados
na alma do amigo
soçobrou no naufrágio derradeiro
quando a bolha
que continha o mundo onírico comum
estourou nele
levando uma porção de bolhas
que espocaram com ele
e não se "reciprocavam" mais com min'alma
quando o ar aqueceu
com o sol da manhã
desmanchando trevas dos olhos dos vivos
e penteando trevas nos olhos
que já não pertenciam
nem tampouco acordaram
com o amigo morto
cujo acordo com o sol
não constava mais no acórdão
que explodiu as bolhas dos sonhos
antes que o morto
preso na cova do corpo
pudesse fugir
pela bolhas
que ao surgir
na forma de sonhos
traz do fundo do corpo
a alma dormente
flutuando nas bolhas
antes que elas se arrebentem
e não possam mais servir
de transporte à alma)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TEOGONIA ( wikcionario wiki wik dicionario etimologico enciclopedico onomastico

A única “coisa” de que temos notícia ou fato, enfim, que conhecemos, é a fenomenologia, erudição que os os antigos pensadores e filósofos gregos ( ponha os poetas trágicos e cômicos nessa linha, outrossim os épicos, mormente Hesíodo em "Teogonia" e Homero e ainda os líricos, que levam ao caminho de Orfeu, o poeta-rapsodo mítico. Os demais não seriam igualmente míticos?), denominaram como " filosofia" ou "jogo dos amigos da sabedoria " a através da dialéctica, ou do "Lethos", objecto da dialéctica, que é o "trânsito" ou transporte ou veículo , o "dia ", que leva do velado ( objecto velado ou coisa) à aletheia ou objeto ou coisa desvelada ou com desvelamento através do objeto, que no caso é um método, que é a dialética grega, um conhecimento através do objeto velado, ou do objeto velado, através do velamento no "lethos", o que quer que significa esse fato ou ato ara os gregos, além de poder, por meio dela, compartilhar a amizade ou cultivar a amizade de velhos e jovens, unindo-os num jogo sem azar, um jogo de sorte que levou à filosofia medrar ocidente afora desde a Grécia ou Hélade.

A filosofia é um ato, o ato magno de pensar, desenvolvido e evoluído plenamente na magna Grécia, pois somente o ato é sabido, tem sabor, tem em si o saber, e também pode ser conhecido, no liame da maniquéia entre os pólos, através da tensão que os junta, os liga, vincula ; tão-somente o ato humano do homem, que se prova em si e pensa que é no mundo que mergulha ( e também o é, pela outra via que leva à maniquéia, ao atravessar o campo extenso de tensão que separa os pólos e extravasa as polaridades, para o inicio e fim, não tendo, efectivamente, ou não dando os sentidos, o inicio ou fim, que são meras essências, ou actos, não existências, fatos )

Os gregos brincavam de amiguinhos através da filosofia, algo que disfarçava seus verdadeiros interesses vitais. Jogavam o joguinho da aletheia pela dialéctica, que significa “ através do desvelamento” : esse o dialogo do grego.

TEOGONIA ( wikcionario wiki wik dicionario etimologia enciclopedia )

A única “coisa” de que temos notícia ou fato, enfim, que conhecemos, é a fenomenologia, erudição que os os antigos pensadores e filósofos gregos ( ponha os poetas trágicos e cômicos nessa linha, outrossim os épicos, mormente Hesíodo em "Teogonia" e Homero e ainda os líricos, que levam ao caminho de Orfeu, o poeta-rapsodo mítico. Os demais não seriam igualmente míticos?), denominaram como " filosofia" ou "jogo dos amigos da sabedoria " a através da dialéctica, ou do "Lethos", objecto da dialéctica, que é o "trânsito" ou transporte ou veículo , o "dia ", que leva do velado ( objecto velado ou coisa) à aletheia ou objeto ou coisa desvelada ou com desvelamento através do objeto, que no caso é um método, que é a dialética grega, um conhecimento através do objeto velado, ou do objeto velado, através do velamento no "lethos", o que quer que significa esse fato ou ato ara os gregos, além de poder, por meio dela, compartilhar a amizade ou cultivar a amizade de velhos e jovens, unindo-os num jogo sem azar, um jogo de sorte que levou à filosofia medrar ocidente afora desde a Grécia ou Hélade.

A filosofia é um ato, o ato magno de pensar, desenvolvido e evoluído plenamente na magna Grécia, pois somente o ato é sabido, tem sabor, tem em si o saber, e também pode ser conhecido, no liame da maniquéia entre os pólos, através da tensão que os junta, os liga, vincula ; tão-somente o ato humano do homem, que se prova em si e pensa que é no mundo que mergulha ( e também o é, pela outra via que leva à maniquéia, ao atravessar o campo extenso de tensão que separa os pólos e extravasa as polaridades, para o inicio e fim, não tendo, efectivamente, ou não dando os sentidos, o inicio ou fim, que são meras essências, ou actos, não existências, fatos )

Os gregos brincavam de amiguinhos através da filosofia, algo que disfarçava seus verdadeiros interesses vitais. Jogavam o joguinho da aletheia pela dialéctica, que significa “ através do desvelamento” : esse o dialogo do grego.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PARCAS (wikcionario wiki wik dicionario onomastico wikipedia )

Minha infância
está toda contida
entre algumas palavras
Cabe num pequeno contingente
de vocábulos e gente
( Pouco léxico
mas muito México! :
Muito México para parco léxico)
Enfim, um exíguo glossário
Porém pode ser narrada
no inenarrável
contido no mundo-entre-vidros
erigido com as Parcas
fiandeiras à roda da roca
e do destino expresso
em palavras-chave
e palavas-gente :
Mãe-pai-ou-pai-e-mãe ;
minh'avó : minh'alma-de-infante;
irmã-irmão-outro-irmão-irmã...
- conte-os até sete!...;
e aí-só-então-antão
vem tia Tereza!
Tia Tereza
que criava uma menina
filha de minha madrinha
de cabelos negros-longos-retintos-lustrosos-lisos-luzidios-...
ferindo a cor-não-cor-cor-"unum"-anum-da-noite-madrugada-em-zum-zum-zum
com madeixas-de-ameixas
( Uma menina de beleza-branca-branda-esfuziante-esplendorosa
mais-do-que-a-rosa-em-roseira-e-espinho
cujo nome cubro com a rosa rubra...
com o cubo-da-rosa-cúbica-enraizada
e com o nome-da-rosa-plantada-em-jardim-medievo
para ampliar segredo segregado em degredo )
Aquela menina foi
depois de minha mãe
a primeira criatura feminina
a qual amei desde o berço
- desde que a vi
ao colo ou no berço
empós a barra-da-alva-do-amor-em-figura-geométrica-materna
amada no ventre
antes do Complexo de Édipo rei
Vi-a na primeira vez de ver
( olhar-de-vez ou imaturo
fruto não maduro
não-amarelo-elo-com-o-mundo
pelo viés do olho-de-bebê escanchado ao colo )
- no primeiro ato de olhar para fora dos olhos
antes velados
depois desvelados
nos olhos daquela menina
que olhavam e viam
antes da primeira dentição...
- olhavam para dentro
e viam para fora...
Vi-a via à luz da fotografia na retina
( Via Apia! )
no olho-todo-gordo-irisado!...
Porém não sei ao certo
se ao colo ou ao berço
estava ela
bela-bela-tela-de-Modigliani-
bela-umbela-bela-singela-beladona ("Atropa belladonna" )
presa à teia-de-aranha-de-minha-pupila-dilatada
pela beladona nela
e em efeitos em mim
pois uma bela mulher
mesmo em criança
controla os destinos dos homens
enquanto Parcas
na plenitude da juventude
- tempo em exercem
poder absoluto sobre os homens
( são plenipotenciárias )
consoante entoa o canto da poesia grega
que agrega ciência-e-mitologia-e-filosofia
num só sentir-pensar em dianóia-noética
Sei que a vi
que ela despertou-me olhos e olhar
de-dentro-para-fora-e-de-fora-para-dentro
em reciproco maniqueísmo
que pervade toda ciência-do-conhecimento
e talvez penetre fundo
na raiz da sabedoria insondável
Entrementes não me lembra
se estava em berço de ouro
ou ao colo de tia Tereza...
Penso ou imagino que já é muito
evocar o que lembro
em primeiros-tempos-de-vida
para ambos os recém-nascidos
dos quais ainda ecoavam os vagidos pós parto

Não obstante me recordo plenamente
deste primeiro olhar de amor
- olhar cruzado
entre duas crianças
que se apaixonaram imediatamente
no tinir das espadas-adagas do olhar
ao se entrechocar
com a matéria-energia ondulatória da luz
retinindo em ambos os olhos
em quatro-quádruplo-não-quadrúpede
ao som do evento do encontro
de dois amores recém-nascidos
- e ao primeiro olhar!
- dado ao bem-me-quer!...
bem-me-quer...

Trago comigo a memória
( à flor-morta-da-memória )
desta paixão em primícias
Contudo, como as primícias são do Senhor...
Elohim colheu aquele incipiente amor
em oferenda agradável
levada ao altar servido pelos levitas )